quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Eu e a Dança Tribal


Felicidade imensa eu sinto por ter assentado raízes na dança tribal, depois de alguns anos experimentando linguagens: poesia, teatro, dança afro, contemporânea, pós-moderna, yoga, palhaçaria, contato improvisação, dança do ventre... trago de tudo um pouco mas no tribal sinto que contemplo a complexidade da expressão de meu corpo-mente. A cada ensaio, aula, feitura de figurino, flui líquido esse amor em forma de contrações, ondulações, popping, locking, giros, olhar... Minha bagagem como produtora chega para me auxiliar, a capacidade de realização, de troca, de aprendizado. 


Algumas pessoas me perguntam porque chamo o que faço de dança tribal. "Não seria dança do ventre? E o tribal fusion, ATS, ITS entre outras terminologias?..." Pois bem: pra mim o termo Dança tribal contempla esta linguagem múltipla, diversa, na qual analisando sua história, logicamente percebemos as etapas e suas contribuições. O que faço bebe dessas fontes, os movimentos me chegam carregados, contaminados, não me encaixo numa etapa específica, mas sim, me sinto parte da profusão que se segue, aberta a novos diálogos interculturais, como foi desde o começo. Contemplando particularidades propostas por dançarinas dos perfis mais diversos. 

Eu me mantenho aberta ao experimento, peito aberto para o que surgir. Fácil não é, mas pouco importa. Que meu mergulho e o de todos seja cada vez mais profundo.
Que venham os anos!

 )))

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