A dança tribal é uma dança de
fusão, onde coexistem técnicas corporais de danças étnicas do mundo. Em constante transformação, absorve
influências de diversas matrizes culturais, resultando numa hibridação estético-conceitual,
onde as expressões pelo movimento fluem a partir da autonomia compositiva de cada
dançarino, conferindo-lhe originalidade.
Surgiu no âmbito da dança moderna
e da dança do ventre, em meados dos anos 60 nos Estados Unidos. Nesse momento
os processos de experimentação ganham potência, diluindo as fronteiras e
reafirmando o lugar coletivo que o ser humano cultiva ao expressar-se através
do corpo.
Na constante revisão dos princípios
organizadores dessa linguagem, encontramos semelhanças e entre - lugares com
outros sistemas de organização do movimento, como as danças indiana e balinesa,
danças da cultura Hip Hop, o flamenco, dança moderna, danças populares
brasileiras. Aqui amplia-se as possibilidades de criação, numa perspectiva
contemporânea que abrange além das técnicas corporais, toda uma estética e
conceitos em torno do fazer artístico livre.
No processo técnico-criativo
desenvolvido pela dançarina Priscila Sodré, o Yoga surge como um importante
pilar de preparação e conscientização corporal.
Também se firma como um
importante instrumento de auto entrega e desenvolvimento da percepção sutil a cerca
dos tipos de energia que fluem através do corpo e se condensam em pensamentos,
movimentos, atitudes e tendências.
Aqui não busca-se uma definição, uma categorização,
mas uma abertura para as possibilidades criativas pelo movimento, que ora
assemelham-se às danças femininas, ora às danças de caráter experimental.
Nenhum comentário:
Postar um comentário