quinta-feira, 18 de julho de 2013

Tempo-Sentido

Imagem: Steven Kenny.
Fonte: facebook.
Rápido? Devagar?
Quase parando? Megalomaníaco?
Não quero nem saber.
Esse tic nervoso de ficar policiando cada minuto passado,
Em um presente que se aborta espontaneamente em nome do futuro,
Não chega nem a ser doença!
Está na categoria das desumanidades que sim, sempre nos ensinam.
...Ansiedade.

Ou então para que seria essa liberdade de ação e esse tempo muito
Que nos é dado de graça desde o nosso primeiro soluço?

Humano-Divinamente, apenas ser.
Apenas ouvir.
Apenas dizer.

Se não fosse assim,
Estaríamos presos a vários relógios super modernos e gloriosos
Assistindo a apenas uma programação
...Sempre o mesmo erro.

Oh Deus!
Obrigada por sermos iguais a você!
É tão perfeito e indefinível sentir tudo isso!
Que bela a humanidade humana.
Graças também à desumana,
Que mesmo estando muito ocupados para pensar,
Ainda sim, sentem.

Organização também é desejo!
Inclusive a vontade humilde de se fazer o melhor.

Então nada de papo furado
Com o slogan "Estou atrasado",
Vamos respirar.
Eu quero é vida vivida
Sem correr corrida.
Eu sinto muito é a paz!
Eu quero isso aqui que me acontece.
O que no fundo de meus desejos
É o que sempre vou sonhar.
Eu sinto muito é o amor!

Obrigada Màriozinho,
Suas palavras me inspiram possibilidades.
Que seja sentido real,
Sofrido ou sorrido,
Em meu poetar.


(Poema conversado com "Projeto de Prefácio" e "Ah! Os Relógios!", de Mário Quintana.)


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